sexta-feira, 2 de maio de 2008

LOUCURA E POESIA




Que pode um louco poeta

Senão vagar na noite...
Insone. Insano.
Sem um canto à lua
Sem uma janela para a rua
Sem um violão?

Que pode a verdade
Trazer ao coração que sangra
E bate feroz,
Esmagado por sonhos
De encanto e magia,
Tão dissonante do real?

Serei mesmo um louco insano
Ou a poesia morta
Na contra mão?

(Diana Ramos)

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