terça-feira, 31 de maio de 2011

INSCRIÇÃO (Cecília Meireles)

Sou entre flor e nuvem,
estrela e mar
Porque havemos de ser
unicamente humanos,
limitados em chorar?
Não encontro caminhos
fáceis de andar.
Meu rosto varia desorienta
as firmes pedras
que não sabem de água e de ar
E por isso levito
É bom deixar um pouco de ternura
e encanto
 indiferente de herança,
em cada lugar.

sábado, 28 de maio de 2011

"Nunca se torne um reservatório, sempre permaneça  um rio"
   Osho

terça-feira, 24 de maio de 2011

Budismo - Om Namah Shivaya

Hoje senti vontade de respirar,executar uns mudras e inundar meu ser com a energia desse mantra maravilhoso, que significa, OM inclino-me perante Shiva, e que também pode ser, inclino-me diante do meu eu superior...diante do Deus que habita em mim etc...
Saudade imensa de Rishikesh/India.

ALBUM SANTOS DUMONT- Futsal / Atletismo

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um olhar--Uma recordação!

Como  recordei ?
não saberia dar detalhes da imagem fugidia como os véus que a envolviam
apenas vi  no olhar a mesma chama, o mesmo  sentimento....corri e pus imperfeitamente no papel.
Muito, muito tempo atrás ,uma longa jornada até aqui.
Só tenho a agradecer a lembrança.

Diana Ramos

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ESTAMOS AQUI PARA FAZER A DIFERENÇA!

/

Somos  diferentes, nós os que não seguimos as "tendências" ditadas pela mídia, que não somos o padrão disso ou daquilo, nós que por assumirmos nossos sentimentos, e mostrarmos ao mundo que somos sonhadores , sensíveis e acreditamos em milagres, muitas vezes somos rotulados de visionários quando não de loucos mesmo, (sabemos que não fazemos parte da sociedade que se diz normal) , mas dentro de nós arde uma chama que  nos conecta ao nosso criador , essa chama ,por alguns é chamada de coração, por outros de sensibilidade.
Li um texto escrito por André Aquino, que gerou uma reflexão profunda acompanhada de uma retrospectiva, onde pude perceber a verdade de cada uma das palavras escritas por ele as quais assino embaixo.


"Nós os sensíveis somos invencíveis pelas lágrimas e imbatíveis  pelo sorriso.
Muitos de nós, os sensíveis, carregamos na alma e até nos  corpos, marcas de nossa paixão pela vida.
Do mais fraco ao mais forte , do mais bonito ao mais feio.
Não somos medidos pela nossa formosura ou pela grandeza do nosso corpo,  mas somos admirados pelo poder do nosso coração, pela força que emanamos de dentro do nosso olhar. "
Em alguma parte do texto ele fala que já vivemos muitas vidas e estamos agora aqui para fazer a diferença, para mostrar que a alma existe além deste  corpo perecível e que nossa essência , nossa chama,viverá para sempre!


 Todos nós viemos com uma missão , cada um  é importante nesta teia que é o Universo.
Somos, com nossa individualidade, exatamente aquilo que chega e dá a alguém aquilo que ele (a) está precisando...trazemos esta grande capacidade de SENTIR.
Somos  os que  vieram fazer a diferença!
Sempre que alguém tentar lhe dizer o contrário, simplesmente deixe-o ver seus olhos...está ali, eles compreenderão.
Ah, finalizando...lágrimas não são sinônimo de fraqueza, e sim de que conhecemos a dor, e o sofrimento também. 
Erramos , acertamos , sonhamos  e é isso que nos torna exatamente muito humanos, e este é o tempo de se abraçar toda a humanidade que existir sobre a terra, de fazer frutificar toda semente do bem, de espalhar amor....e mais amor .
Diana Ramos

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Oração a sagrada Mãe terra (Pachamama)


Abençoado seja o filho da Luz que conhece sua Mãe terra!
pois é ela a doadora da vida.
Saibas que a sua Mãe Terra está em ti assim como tú estás nela.
Foi ela quem te gerou e te deu este corpo que um dia tú lhe devolverás.
Saibas que o sangue que corre em tuas  veias nasceu do sangue de tua Mãe terra,
O sangue dela cai das nuvens,
Jorra do ventre dela,borbulha dos riachos nas montanhas,
flui abundantemente nos rios das planícies.
Saibas que o ar que respiras nasce da respiração de tua Mãe Terra
O alento dela é o azul celeste das alturas dos céus
e o sussurro das folhas das florestas.
Saiba que a dureza dos teus ossos foi criada dos ossos de tua Mãe Terra.
Saibas que a maciez da tua carne foi criada da carne de tua Mãe Terra
A luz de teus olhos,
o alcance dos teus ouvidos
Nasceram das cores e dos sons da tua Mãe Terra
que te rodeiam como as ondas do mar cercando o peixinho,
como o ar tremelicante sustenta o pássaro
Tu és um com tua Mãe Terra
Ela está em ti e tu estás Nela
Dela tu nasceste, Nela tu vives e para Ela voltarás novamente
Segue portanto as suas leis
pois teu alento é o alento Dela
teu sangue o sangue Dela
teus ossos os ossos Dela
tua carne a carne Dela
teus olhos e teus ouvidos são Dela também
Aquele que encontra a paz na sua Mãe Terra não morrerá jamais
Conhece esta paz na tua mente
Deseja esta paz ao teu coração
Realiza esta paz com o teu corpo.
(a.d)

                                                            (Foto:Diana Ramos)

 Minha Homenagem as mães, através da oração a sagrada Mãe Gaya que nos acolheu em seu solo sagrado  dando-nos a oportunidade de viver e crescer aqui, desfrutando de tudo que ela nos dá ( a nós seus filhos e predadores).
Que possamos honrá-la, respeitando e criando um caminho a ser trilhado na beleza e na paz por nós e todos nossos parentes.
Diana Ramos
HÔ!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Gatinha para adoção em Recife

Bibi, é uma gatinha brincalhona e dorminhoca , tem aproximadamente um mês de vida, está saudável e apenas precisa de um lar.
Se houver interesse entre em contato através do comentário neste post.
Ficarei muito grata  pois ela está correndo risco de vida e eu não tenho como prendê-la por muito tempo.
Diana Ramos

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Camelos também choram (este texto complementa o vídeo abaixo)


Encontrei esta pérola escrita por
Affonso Romano de Sant’Anna.
É um texto um pouco longo, mas, garanto vale a pena ler.
Vou deixar guardado aqui com muito carinho.


CAMELOS TAMBÉM CHORAM

Eu tinha lido que, lá na Índia, elefantes olhando o
crepúsculo, às vezes, choram.
Mas agora está aí esse filme “Camelos também
choram”.
Contudo,  esse filme feito sobre uma comunidade de pastores
de ovelhas e camelos, lá na Mongólia, mostra que os
camelos choram, mas choram não diante da morte, mas em
certa circunstância que faria chorar qualquer ser humano.
E na plateia, eu vi, os não camelos também choravam.
 Para nós, tão afastados da natureza, olhando a dureza
do asfalto e a indiferença dos muros e vitrinas; para
nós que perdemos o diálogo com plantas e animais, e, por
consequência, conosco mesmos, testemunhar com aquela bela
família de mongóis o nascimento de um filhote de camelo
e sua relação com a mãe é uma forma de reencontrar a
nossa própria e destroçada humanidade.
É isto: eles vivem num deserto.  Terra árida, pedregosa.
Eles, dentro daquelas casas redondas de lona e madeira, que
podem ser montadas e desmontadas. Lá fora, um vento
permanente ou o assombro do silêncio e da escuridão.  E
as ovelhas e carneiros ali em torno, pontuando a paisagem e
sendo a fonte de vida dos humanos.
Sucede, então, que a rotina é quebrada com o parto
difícil de um camelinho.
Por isto, a mãe camela o rejeita. O filho ali, branquinho,
mal se sustentando sobre as pernas, querendo mamar e ela
fugindo, dando patadas e indo acariciar outro filhote,
enquanto o rejeitado geme e segue inutilmente a mãe na
seca paisagem.
A família mongol e vizinhos tentam forçar a mãe camela
a alimentar o filho. Em vão.
Só há uma solução, diz alguém da família, mandar
chamar o músico.
Ao ouvir isto estremeci como se me preparasse para
testemunhar um milagre.
 E o milagre começou musicalmente a acontecer.
Dois meninos montam agilmente seus camelos e vão a uma
vila próxima chamar o músico.
É uma vila pobre, mas já com coisas da modernidade,
motos, televisão, e, na escola de música, dentro daquele
deserto, jovens tocam instrumentos e dançam, como se a
arte brotasse lindamente das pedras.
O professor de música, como se fosse um médico de aldeia
chamado para uma emergência, viaja com seu instrumento de
arco e cordas para tentar resolver a questão da
rejeição materna.
Chega. E ali no descampado, primeiro coloca o instrumento
com uma bela fita azul sobre o dorso da mãe camela. A
família mongol assiste à cena. Um vento suave começa a
tanger as cordas do instrumento. A natureza por si mesma
harpeja sua harmônica sabedoria.
A camela percebe. Todos os camelos percebem uma música
reordenando suavemente os sentidos.
Erguem a cabeça, aguçam os ouvidos, e esperam.

A seguir, o músico retoma seu instrumento e começa a
tocá-lo, enquanto a dona da camela afaga o animal e canta.
E enquanto cordas e voz soam, a mãe camela começa a
acolher o filhote, empurrando-o docemente para suas tetas.
E o filhote antes rejeitado e infeliz, vem e mama, mama,
mama desesperadamente feliz.
E enquanto ele mama e a música continua, a câmera mostra
em primeiro plano que lágrimas desbordam umas após
outras dos olhos da mãe camela, dando sinais de que a
natureza se reencontrou a si mesma, a rejeição foi
superada, o afeto reuniu num  todo amoroso os apartados
elementos.
Nós, humanos, na plateia, olhamos aquilo estarrecidos.
Maravilhados.
Os mongóis na cena constatam apenas mais um exercício de
sua milenar sabedoria.
E nós, que perdemos o contato com o micro e o macrocosmo
ficamos bestificados com nossa ignorância de coisas tão
simples e essenciais.
Bem que os antigos falavam da terapêutica musical. Casos
de instrumentos que abrandavam a fúria, curavam a surdez,
a hipocondria e saravam até a mania de perseguição.
Bem que o pensamento místico hindu dizia que a vida se
consubstancia no universo com o primeiro som audível - um
ré bemol - e que a palavra só surgiria mais tarde.
Bem que os pitagóricos, na Grécia, sustentavam que o
universo era uma partitura musical, que o intervalo musical
entre a Terra e a Lua era de um tom  e que o cosmos era
regido pela harmonia das esferas.
Os primitivos na Mongólia sabem disto. Os camelos
também. Mas nós, os pós-modernos cultivamos a
rejeição, a ruptura e o ruído.

Camelos e sensibilidade

segunda-feira, 2 de maio de 2011

REFLEXÃO

Para reflexão!


A ROSA E O SAPO

Havia uma rosa muito bonita que se sentia
envaidecida ao saber que era a mais linda
do jardim.
Mas percebeu que as pessoas só a olhavam
de longe e se deu conta de que ao seu lado
havia um sapo horrivel e esta era a razão pela
qual ninguém se aproximava dela.
Indignada, ordenou ao sapo que se afastasse.
O sapo humildemente foi embora.
Algum tempo depois o sapo passou por onde
estava a rosa, e se assustou ao vê-la murcha,
sem folhas e sem pétalas.
Que coisa horrível, o que aconteceu com voce ?
Sapinho, desde que você foi embora, as formigas
me comeram dia a dia, nunca mais serei a mesma.
O sapo penalizado :
Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas
que se aproximavam de voce, por isso é que eras a mais
bonita de todas !

MORAL DA HISTÓRIA:
Muitas vezes desvalorizamos as pessoas por
crermos que somos mais bonitos e superiores...
Deus não fez ninguém nesse mundo para sobrar,
todos têm algo para aprender ou ensinar.Não há ninguém superior ou inferior, somos únicos.